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Jiu-jitsu
O jujutsu (em japonês: 柔術, jūjutsu), mais conhecido na sua forma latinizada "jiu-jitsu" ou traduzida "arte suave" (jū "suavidade", "brandura", "flexibilidade" e jutsu "arte", "técnica") é uma arte marcial e esporte de combate. O seu estilo mais conhecido e praticado na atualidade é o Jiu-jitsu brasileiro, criado pela família Gracie. O jiu-jitsu brasileiro é classificado como uma luta de grappling (agarre), ou seja, não possui golpes de trocação, como socos e chutes. As técnicas de jiu-jitsu visam derrubar, imobilizar e dominar um adversário através de chaves de articulações e estrangulamentos.
Não há um consenso sobre a origem exata do jiu-jitsu, sabe-se apenas que teve o seu berço no oriente, alguns observam o conceito de “dominar sem machucar” e “não utilizar armas” compatíveis com algumas religiões de povos que hoje compõem a atual Índia, mas o que todos concordam é que foi no Japão feudal que o jiu-jitsu se consolidou como arte marcial, inclusive compondo o bujutsu (conjunto de artes que um samurai precisa dominar).
Durante a imigração japonesa no Brasil, por volta de 1908, o jiu-jitsu japonês chegou ao Brasil através do mestre Mitsuyo Maeda, conhecido também como conde Koma, que teve como seus alunos os irmãos Carlos e Hélio Gracie, que posteriormente criariam o seu próprio estilo de jiu-jitsu, que é praticado até os dias de hoje.
Apesar do jiu-jitsu ainda não ser um esporte olímpico, ele possui grande apelo popular no brasil e em outros países, pois a sua versatilidade permite que pessoas de vários biotipos (alto, baixo, magro, flexível e etc.) e idades possam praticar e adaptar as técnicas para si, inclusive sendo utilizado para defesa pessoal. Além de que enquanto atividade física promove ganho de condicionamento físico, aumento da coordenação motora, aumento da consciência corporal, aumento da flexibilidade, aumento da capacidade cardiovascular e emagrecimento.
O Brasil possui cerca de 2,5 milhões de praticantes segundo a revista graciemag, além de exportar vários dos melhores lutadores da atualidade não só no jiu-jitsu mas também no MMA.
Fonte: Confederação brasileira de Jiu-jitsu